- O que aconteceu: O Aeroporto Paris–Charles de Gaulle (CDG) vai renomear os terminais a partir de março de 2027, abandonando letras e adotando numeração sequencial.
- Por que importa: A mudança visa reduzir confusão de passageiros e equipes em um dos hubs mais complexos da Europa; durante a transição, pode haver confusão temporária.
- O que muda na prática: T1 permanece; atual T3 vira T2; 2A/2C → T3; 2B/2D → T4; 2E → T5; 2F → T6; 2G → T7. Letras deixam de existir.
Por Redação EPA
O Aeroporto Paris–Charles de Gaulle (CDG) vai renomear seus terminais a partir de março de 2027 para tornar a orientação mais clara aos passageiros.
A mudança, confirmada pelo Groupe ADP, entra no radar das notícias da aviação por padronizar a nomenclatura e facilitar conexões no maior hub francês.
Segundo o novo esquema, o Terminal 1 permanece igual; o atual Terminal 3 passa a ser Terminal 2; os antigos 2A e 2C formarão o novo Terminal 3; 2B e 2D serão o Terminal 4; 2E vira Terminal 5; 2F, Terminal 6; e 2G, Terminal 7.
As letras (A, B, C, etc.) deixam de existir — inclusive os halls K, L e M do antigo 2E. A sequência numérica seguirá o fluxo de chegada por vias terrestres e pelo trem RER, para simplificar o deslocamento.
O que isso muda na prática (piloto, mecânico e aluno)
- Briefing de aeroporto: Atualize mapas de solo e anotações de portões/terminais no EFB (Jeppesen/Lido/ForeFlight) antes de voos a CDG.
- Coordenação em solo: Ajuste pontos de encontro de tripulação, transporte e hotelaria conforme a nova numeração de terminais.
- Check-in e conexões: Em período de transição, confira cartão de embarque, monitores e mensagens da companhia para evitar deslocamentos desnecessários.
- Despacho e OCC: Revise documentos operacionais e avisos internos sobre designações de portão/terminal para minimizar desencontros.
- Manutenção/MRO: Replaneje logística de ferramentas, peças e acesso a pátios conforme a redistribuição por terminal.
Análise Técnica EPA: segurança operacional e instrução
Mudanças de nomenclatura em hubs complexos impactam fator humano: orientação em solo, comunicação e gestão do tempo. A mitigação passa por briefings claros, uso disciplinado do EFB e confirmação cruzada (cartão de embarque, monitores e instruções da empresa) — especialmente durante a transição de sinalização.
Para treinamento, recomendamos incorporar case studies de wayfinding em grandes aeroportos e exercícios de tomada de decisão em conexões curtas. Em operações regidas pelos RBAC 121/135 (regras da ANAC para transporte aéreo regular e táxi-aéreo), reforçar procedimentos de coordenação em solo e comunicação entre tripulação e despacho.
Para quem acompanha as noticias da aviação, reorganizações como esta tendem a reduzir erros de localização no médio prazo, mas exigem atenção redobrada nas primeiras semanas de coexistência de sinalizações antigas e novas.
O que sabemos e o que ainda falta confirmar
- Confirmado: Implementação a partir de março de 2027 com numeração sequencial alinhada ao fluxo de chegada por vias e RER.
- Confirmado: Mapeamento: T1 permanece; atual T3 → T2; 2A/2C → T3; 2B/2D → T4; 2E → T5; 2F → T6; 2G → T7.
- Confirmado: Fim do uso de letras e dos halls K, L e M (antigo 2E) na nomenclatura.
- Em apuração: Cronograma detalhado de transição de sinalização e etapas de implementação.
- Em apuração: Como ficará o uso compartilhado de halls de check-in por múltiplos terminais (ex.: áreas da Air France/SkyTeam) durante a mudança.
Mini-glossário (1 minuto)
- RER: Rede Expressa Regional de Paris; trem que conecta o centro da cidade ao CDG e outros pontos.
- Wayfinding: Conjunto de elementos (sinalização/mapas) que orientam o deslocamento de pessoas em um espaço complexo.
- RBAC: Regulamentos Brasileiros da Aviação Civil; estabelecem regras operacionais e de treinamento (ex.: RBAC 121/135).
Fontes consultadas
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