Imagem de capa horizontal 16:9 mostrando investimentos do GRU Airport no aeroporto de Porto Alegre do Norte (MT), sem textos escritos

GRU Airport investe R$ 25,3 mi no aeroporto de Porto Alegre do Norte (MT)

  • O que aconteceu: A GRU Airport arrematou o Aeroporto Municipal de Porto Alegre do Norte (MT) na 1ª rodada do Programa AmpliAR, com R$ 25,3 milhões para modernização; o processo segue para habilitação e assinatura contratual.
  • Por que importa: A medida fortalece a aviação regional na Amazônia Legal, amplia a capacidade do terminal, abre o tráfego público e pode atrair voos e cargas.
  • O que muda na prática: Expectativa de melhorias em pista e auxílios, preparação para aeronaves maiores e potencial de novas rotas; pilotos e operadores devem acompanhar NOTAM e AIP.

Por Redação EPA

A GRU Airport venceu a concessão do Aeroporto Municipal de Porto Alegre do Norte (MT) no Programa AmpliAR e prevê investir R$ 25,3 milhões para modernizar o terminal.

Para quem acompanha notícias da aviação, o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) informou que a concessão entra na fase de habilitação e segue para assinatura do contrato.

Criado pelo MPor para fortalecer a aviação regional, o AmpliAR prioriza, nesta etapa, aeroportos da Amazônia Legal e do Nordeste, visando conectividade, segurança operacional e inclusão social. Em Porto Alegre do Norte, os recursos privados serão aplicados na modernização da infraestrutura e no aumento da capacidade.

Segundo o MPor, a pista asfaltada de 1.600 metros será preparada para operações com aeronaves de maior porte e o terminal será aberto ao tráfego público. A área de influência estimada é de cerca de 250 mil habitantes, distribuídos em região com mais de 1.200 km sem aeroportos estruturados. Para o ministro Silvio Costa Filho, o projeto tem potencial de impulsionar economia, turismo e transporte de cargas no município e entorno.

O que isso muda na prática (piloto, mecânico e aluno)

  • Planejamento de voo: até a publicação oficial de dados no AIP Brasil e NOTAM, trate a operação como em transição; verifique horários, disponibilidade de serviços e eventuais restrições.
  • Performance: pista de 1.600 m exige cálculos cuidadosos (temperatura, altitude de densidade, vento, gradiente de subida e obstáculos). Confirme PCN x peso/tipo de aeronave antes de operar.
  • Auxílios e serviços: acompanhe a implantação de PAPI, balizamento, RESA e SESCINC (combate a incêndio). A operação IFR dependerá de procedimentos publicados pelo DECEA.
  • Regulatórios e operação comercial: potenciais operações sob RBAC 135/121 dependem da certificação do aeródromo (RBAC 139) e de infraestrutura compatível.
  • Carreira e manutenção: oportunidade de novas bases regionais, manutenção de linha e capacitação local; alunos e técnicos podem ampliar experiência em operação regional.

Análise Técnica EPA: segurança operacional e instrução

A abertura ao tráfego público com preparo para aeronaves de maior porte exige adequação de pavimentos, áreas de segurança e serviços aeroportuários. O RBAC 139 (ANAC) estabelece requisitos de certificação e operação de aeródromos, incluindo procedimentos de segurança, treinamento de equipes e resposta a emergências.

Do ponto de vista operacional, a gestão de risco em pista de 1.600 m passa por cálculo de performance, gestão de FOD, sinalização, PAPI e balizamento para reduzir risco de excursão. A operação IFR, quando houver, depende de desenho de procedimentos e publicação pelo DECEA (AIP/NOTAM).

Para tripulações e escolas, recomenda-se ênfase em: performance em pista média, ameaças e erros (TEM), tomada de decisão, e checagens de peso e balanceamento. Mantenedores devem ajustar ferramental e estoque para atendimento de aeronaves regionais com SLA adequado.

O que sabemos e o que ainda falta confirmar

  • Confirmado: arrematação do Aeroporto Municipal de Porto Alegre do Norte (MT) pela GRU Airport na 1ª rodada do Programa AmpliAR.
  • Confirmado: investimento privado previsto de R$ 25,3 milhões para modernização e ampliação da capacidade; pista asfaltada de 1.600 m; abertura ao tráfego público.
  • Em apuração: cronograma detalhado de obras, data de início de operações comerciais, certificação do aeródromo (RBAC 139/ANAC) e publicação de procedimentos IFR pelo DECEA.

Mini-glossário (1 minuto)

  • RBAC 139: regulamento da ANAC que trata da certificação e operação de aeródromos públicos.
  • RBAC 121/135: regulamentos da ANAC para transporte aéreo regular (121) e táxi aéreo/charter (135).
  • NOTAM: aviso aeronáutico do DECEA com informações temporárias relevantes para planejamento e execução de voo.

Fontes consultadas


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