- O que aconteceu: Em 11 de dezembro, dois bombardeiros estratégicos B-52 dos EUA voaram junto de caças japoneses sobre o Mar do Japão, em demonstração de apoio a Tóquio.
- Por que importa: A operação ocorreu um dia após patrulha aérea conjunta russa-chinesa e reforça a presença militar aliada na região — informação relevante para rotinas operacionais e coordenação com ATC.
- O que muda na prática: Pilotos, alunos e mecânicos devem reforçar verificação de NOTAM/AIP, planos de contingência e procedimentos de comunicação em áreas com atividade militar elevada.
Por Redação EPA
Em 11 de dezembro, a Força Aérea dos Estados Unidos realizou um voo com dois bombardeiros B-52 ao lado de caças da Força Aérea de Autodefesa do Japão sobre o Mar do Japão.
Essa operação entrou nas notícias da aviação e ocorreu um dia após patrulha conjunta de bombardeiros russos Tu-95 e chineses H-6 em áreas próximas às ilhas do sul do Japão, segundo comunicações oficiais citadas pela imprensa.
Resumo temporal: 11 de dezembro — voo conjunto EUA-Japão com dois B-52 e seis caças japoneses (três F-35A e três F-15). 10 de dezembro — patrulha conjunta russa-chinesa com Tu-95 e H-6, acompanhados por caças e aviões AEW.
O que isso muda na prática (piloto, mecânico e aluno)
- Verificação pré-voo: confira NOTAM e AIP para restrições temporárias de espaço aéreo antes de voos comerciais ou de treinamento nas rotas regionais.
- Comunicação e transponder: mantenha clareza nas chamadas para ATC e uso correto do SSR/transponder; esteja pronto para instruções de separação ou desvio.
- Briefing de risco: inclua no briefing a possibilidade de tráfego militar não coordenado com civis e planifique alternates e combustível extra conforme RBAC 91 (regras operacionais aplicáveis ao operador).
- Treinamento: instrutores devem aproveitar para revisar procedimentos de interceptação visual e comunicação rádio padrão em ambientes com aeronaves militares próximas.
- Manutenção: equipes de solo devem manter atenção a inspeções rotineiras pós-voo quando operações militares elevadas podem aumentar ciclos de missão e exposição à operações em ambiente marítimo.
Análise Técnica EPA: segurança operacional e instrução
O voo com B-52 reforça a necessidade de integração entre segurança operacional civil e sensibilização diante de operações militares em FIRs adjacentes. Em termos práticos:
- Risco e mitigação: separação e coordenação com ATC reduzem risco de conflitos; mantenha procedimentos padrões IFR/VFR e briefing com alternates.
- Procedimentos e regulamentação: RBAC 61 trata de licenciamento de pilotos e RBAC 91 cobre regras gerais de operação — verifique exigências locais antes de treinos em área afetada. (RBAC = Regulamento Brasileiro de Aviação Civil.)
- Fatores humanos e instrução: treinos de CRM/BRM devem enfatizar tomada de decisão sob tráfego não previsível e comunicação firme com controle de tráfego.
- Manutenção e prevenção: operações militares correlacionadas a maior atividade podem alterar janelas de manutenção programada; mantenha registros precisos de ciclos e inspeções pós-voo.
Lição prática: nenhum procedimento novo foi anunciado oficialmente; a recomendação é reforçar checagens, briefings e comunicação conforme normas aplicáveis.
O que sabemos e o que ainda falta confirmar
- Confirmado: voo conjunto em 11 de dezembro com dois B-52 e caças japoneses (3 F-35A, 3 F-15), segundo declarações citadas por veículos.
- Confirmado: ocorreu um dia após patrulha russa-chinesa com Tu-95 e H-6 próxima às ilhas do sul do Japão.
- Em apuração: trajetos exatos, altitudes operadas e quaisquer NOTAM específicos ou coordenações entre controle civil e militar não foram publicadas de forma detalhada nas fontes disponíveis.
Mini-glossário (1 minuto)
- B-52 Stratofortress: bombardeiro estratégico quadrimotor da USAF, usado para projeção de poder e missões de dissuasão.
- NOTAM: Aviso aos tripulantes sobre condições temporárias do espaço aéreo ou infraestrutura — verifique sempre antes do voo.
- RBAC: Regulamento Brasileiro de Aviação Civil; contém normas de licenciamento, operações e manutenção aplicáveis no Brasil.
Fontes consultadas
- Aviação Militar / cobertura citando Ministério da Defesa do Japão e WSJ (11 dez.)
- The Wall Street Journal / reportagens sobre a operação e declarações oficiais
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