Imagem de capa horizontal 16:9 representando Avianca já opera Wi‑Fi multiórbita da SES em progresso

Avianca já opera Wi‑Fi multiórbita da SES; instalação avança para GOL e Wamos

  • O que aconteceu: A SES e o Abra Group anunciaram um serviço de conectividade a bordo multiórbita; dez Airbus A320 da Avianca já operam com o sistema.
  • Por que importa: A solução promete acesso à internet com desempenho semelhante ao disponível em solo e deverá ser instalada em mais de 100 aeronaves Airbus e Boeing do grupo.
  • O que muda na prática: passageiros terão conectividade mais estável; manutenção e procedimentos de bordo devem incorporar checagens e treinamentos para o novo equipamento SATCOM.

Por Redação EPA

A Avianca começou a operar Wi‑Fi via solução multiórbita da SES em dez Airbus A320, informou a SES — notícias da aviação confirmam a expansão da instalação para outras companhias do Abra Group.

Segundo a SES, a antena de varredura eletrônica (ESA), com menos de sete centímetros de altura, permite conexão simultânea com satélites geoestacionários (GEO) da SES e com constelações de baixa órbita (LEO) de parceiros. A empresa diz que a cobertura será progressiva: mais de 100 aeronaves Airbus e Boeing do Abra Group devem receber o sistema nos próximos anos.

O que isso muda na prática (piloto, mecânico e aluno)

  • Tripulação de cabine: passageiros terão acesso mais consistente à internet, o que altera gestão de expectativas em voos comerciais e pode aumentar demanda por serviços a bordo (entretenimento, vendas eletrônicas).
  • Mecânicos/Técnicos (AME): haverá necessidade de procedimentos específicos de inspeção e manutenção do sistema SATCOM instalado no teto; documentação da aeronave e registros de modificação devem ser atualizados.
  • Operações de voo: comunicações operacionais primárias não devem depender da conectividade comercial; contudo, equipes devem conhecer limitações do sistema e procedimentos para falha de serviços a bordo.
  • Instrutores e alunos: inclua no treino noções básicas de SATCOM a bordo e impactos operacionais em briefings de cabine e manutenção.

Análise Técnica EPA: segurança operacional e instrução

A solução descrita usa uma antena ESA de baixa altura que faz ligação simultânea a satélites GEO e a satélites LEO parceiros. Para a escola e para os técnicos, os pontos práticos são:

  • Certificação e modificação: alterações estruturais e de sistemas embarcados normalmente exigem aprovação do fabricante e autorizações técnicas (modification/STC) antes da entrada em serviço; verifique os registros da aeronave e o manual de manutenção.
  • Inspeção pós-instalação: include checks de integridade elétrica, fixação estrutural e compatibilidade eletromagnética com outros sistemas avionics.
  • Treinamento: iniciativas de formação para tripulação e manutenção devem cobrir operação básica do serviço, procedimentos em caso de relatos de interferência e gestão de logs de manutenção.
  • Documentação regulatória: alinhe procedimentos com ANAC e regulamentos aplicáveis. Exemplo de referências regulatórias (para consulta): RBAC 121 — requisitos operacionais para transporte aéreo regular; RBAC 145 — requisitos para oficinas de manutenção (cada RBAC define escopo e controles específicos que devem ser consultados na íntegra).

O que sabemos e o que ainda falta confirmar

  • Confirmado: dez Airbus A320 da Avianca já operam com o sistema SES (antena ESA de varredura eletrônica).
  • Confirmado: a antena ESA tem menos de sete centímetros de altura e conecta ao mesmo tempo satélites GEO da SES e constelações LEO de parceiros.
  • Confirmado: o Abra Group (Avianca, GOL, Wamos Air entre outras afiliadas) planeja instalar a solução em mais de 100 aeronaves ao longo dos próximos anos.
  • Em apuração: cronograma detalhado de instalação para as aeronaves da GOL e da Wamos Air; procedimentos específicos de certificação aplicados em cada tipo de aeronave; impactos operacionais medidos (latência, throughput) em rotas reais.

Mini-glossário (1 minuto)

  • ESA (antena de varredura eletrônica): antena que direciona feixes eletronicamente sem partes móveis, usada para conectar a diferentes satélites.
  • GEO (órbita geoestacionária): satélites em órbita alta que permanecem fixos em relação à Terra, úteis para cobertura ampla e contínua.
  • LEO (órbita baixa): satélites em órbita próxima à Terra, com menor latência, usados em constelações para aumentar capacidade e disponibilidade.

Fontes consultadas


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