- O que aconteceu: O BGAST, em colaboração com a ANAC, divulgou a publicação “Transição eficaz das tarefas de manutenção”.
- Por que importa: O material recomenda práticas para reduzir falhas e retrabalhos, reforçando comunicação e atenção compartilhada nas equipes de manutenção.
- O que muda na prática: Oficinas e OMAs podem adotar checklists e briefings estruturados de passagem de serviço para elevar a segurança operacional e a qualidade.
Por Redação EPA
BGAST e ANAC lançaram um guia focado na passagem segura de turno e continuidade das tarefas de manutenção aeronáutica.
No contexto das notícias da aviação, a publicação reúne práticas recomendadas para reduzir erros, melhorar a comunicação entre equipes e manter a qualidade dos serviços em aviação geral.
Segundo o grupo, a ênfase está em atenção compartilhada e comunicação efetiva em cada handover, pontos críticos para a segurança operacional e para evitar retrabalho.
O BGAST é um grupo voluntário com representantes de operadores, pilotos e profissionais da aviação civil e atua em colaboração com a ANAC para promover cultura de segurança.
O que isso muda na prática (piloto, mecânico e aluno)
- Mecânicos e inspetores: formalizar a transição de tarefas com checklist de handover, identificação de componentes abertos e apontamento de pendências registradas.
- Gestores de manutenção/OMAs (RBAC 145): revisar POPs para incluir briefing de passagem de serviço e validação cruzada de assinaturas e registros técnicos.
- Pilotos e operadores: conferir documentação e livro de manutenção após intervenções, verificando liberações e anotações de trabalho não concluído antes do próximo voo.
- Alunos: treinar comunicação clara, leitura de ordens de serviço e preenchimento de registros como parte do currículo de fatores humanos.
Análise Técnica EPA: segurança operacional e instrução
A transição de tarefas (handover) é um dos pontos mais sensíveis em manutenção: muda equipe, contexto e pressão por prazo. Procedimentos escritos, checklist de passagem e registro padronizado mitigam perda de informação e viés de confirmação.
No âmbito regulatório, o alinhamento com o RBAC 145 (organizações de manutenção) e com boas práticas de registros do operador (ex.: controles de liberação e rastreabilidade) reforça a rastreabilidade e a conformidade. Já o RBAC 91 (operações gerais) sustenta a responsabilidade do operador em manter a aeronavegabilidade.
Para treinamento, recomendamos simulações de handover com cenários reais: item aberto, peça em inspeção, torque pendente, ferramenta FOD controlada. Medir taxa de retrabalho e discrepâncias ajuda a validar o processo. Para quem acompanha notícias aviação, a ênfase em fatores humanos é um avanço prático.
O que sabemos e o que ainda falta confirmar
- Confirmado: O BGAST divulgou a publicação “Transição eficaz das tarefas de manutenção”.
- Confirmado: O objetivo é fortalecer a cultura de segurança na aviação geral, com foco em comunicação e continuidade segura do trabalho.
- Em apuração: Disponibilidade de materiais complementares, cronograma de difusão/treinamentos e detalhes de implementação por segmento de operador.
Mini-glossário (1 minuto)
- BGAST: Grupo Brasileiro de Segurança Operacional da Aviação Geral, fórum voluntário que promove boas práticas com apoio da ANAC.
- RBAC 145: Regulamento que estabelece requisitos para organizações de manutenção aeronáutica (OMAs) no Brasil.
- Handover (transição de tarefas): Passagem estruturada de serviço entre turnos/técnicos, com briefing e registros para continuidade segura.
Fontes consultadas
- BGAST — comunicado oficial (via ANAC)
- Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) — portal oficial
- Contexto institucional: BGAST em colaboração com ANAC para cultura de segurança na aviação geral
✈️ Não seja surpreendido na banca da ANAC
Notícias mudam, mas a base teórica é o que garante sua segurança e sua carteira. Garanta sua aprovação estudando com quem entende.

