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Alaska começa a voar com E175 conectados à Starlink — veja impactos práticos

  • O que aconteceu: A Alaska Airlines iniciou nesta segunda-feira (15) voos com Embraer E175-E1 da Horizon Air equipados com internet de alta velocidade da Starlink.
  • Por que importa: É a segunda companhia no mundo a usar Starlink em jatos Embraer, ampliando a conectividade a bordo com previsão de expansão aos Boeing 737.
  • O que muda na prática: Tripulações e manutenção devem se preparar para novos procedimentos, documentação técnica e cronograma de retrofit até o fim de 2027, variando por operador regional.

Por Redação EPA

A Alaska Airlines iniciou nesta segunda-feira (15) os voos comerciais com Embraer E175-E1 operados pela Horizon Air equipados com internet de alta velocidade da Starlink.

Nas notícias da aviação, o anúncio confirma a Alaska como a segunda a usar a tecnologia em jatos Embraer, após a United Airlines. A companhia informou que os Boeing 737 da frota principal receberão a solução em seguida.

Em entrevista ao Seattle Times, o vice-presidente de serviço ao cliente, Todd Traynor-Corey, disse que a padronização em toda a frota pode levar tempo por diferenças físicas e regulatórias entre aeronaves e operadores regionais com COA próprio (Certificado de Operador Aéreo).

A expectativa divulgada é concluir a instalação e a entrada em operação em toda a frota — própria e terceirizada — até o final de 2027.

O que isso muda na prática (piloto, mecânico e aluno)

  • Pilotos e comissários: acompanhar updates de manuais e briefings sobre uso, limitações e contingências do sistema de conectividade a bordo; seguir procedimentos do operador para inicialização, desligamento e registro de panes.
  • Mecânicos: retrofit envolve antena e aviônicos dedicados; atenção a instruções de manutenção suplementares (inspeções de integridade, vedação, interferência eletromagnética e testes funcionais).
  • Operadores/gestão: planejar cronograma por tail number e por COA (Horizon, SkyWest), atualizando MEL/Manuais conforme o operador aprovar.
  • Alunos de aviação: observar impacto em CRM/comunicação a bordo e no reporte de discrepâncias (logbook), integrando o tema em SOPs e checagens.

Análise Técnica EPA: segurança operacional e instrução

Para quem acompanha notícias aviação, a adoção de conectividade via satélite em frota regional exige aprovação da autoridade (nos EUA, FAA), geralmente por meio de STC (Supplemental Type Certificate), com suplementos de manual e treinamentos específicos. Diferenças entre operadores terceirizados, cada um com COA e manuais próprios, explicam ritmos distintos de implantação.

Do ponto de vista operacional, o sistema passa a integrar rotinas de pré-voo/pós-voo, despachos e registros de manutenção. A companhia pode incorporar procedimentos de contingência (ex.: indisponibilidade do link) e diretrizes de cabine. No Brasil, processos equivalentes envolveriam o RBAC 121/135 (Regras Brasileiras de Aviação Civil) para transporte regular/não regular, que definem requisitos de operação e manutenção — aqui citados apenas como referência regulatória.

Na instrução, vale reforçar: seguir checklists e publicações oficiais do operador; evitar suposições sobre desempenho/limitações; registrar discrepâncias com clareza para manutenção.

O que sabemos e o que ainda falta confirmar

  • Confirmado: início dos voos com Starlink em 15, nos E175-E1 da Horizon Air.
  • Confirmado: a Alaska é a segunda a usar Starlink em jatos Embraer; a primeira foi a United Airlines.
  • Confirmado: expansão para Boeing 737 da frota principal.
  • Confirmado: meta de instalação e operação total até o fim de 2027.
  • Em apuração: cronograma detalhado por operador (Horizon, SkyWest) e por matrícula.
  • Em apuração: disponibilidade por rotas/mercados e eventuais políticas comerciais de acesso.

Mini-glossário (1 minuto)

  • COA (AOC): Certificado de Operador Aéreo; autorização da autoridade para uma empresa operar serviços aéreos.
  • STC: Certificado Suplementar de Tipo; aprovação para modificar uma aeronave além do projeto original.
  • E175-E1: Primeira geração do Embraer 175; variante regional bimotores usada em operações sob contrato por majors nos EUA.

Fontes consultadas


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