- O que aconteceu: Um cidadão holandês foragido foi preso pela Polícia Federal no Aeroporto do Galeão após desembarcar de voo vindo de Lisboa.
- Por que importa: A ação reforça procedimentos de segurança aeroportuária (AVSEC) e cooperação entre operador, companhia aérea e autoridades públicas.
- O que muda na prática: Tripulações e equipes de solo devem manter conformidade com RBAC 107/108 e protocolos de abordagem a passageiros sob custódia.
Por Redação EPA
Na noite de 18 de dezembro, a Polícia Federal prendeu um cidadão holandês foragido ao desembarcar de um voo proveniente de Lisboa no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro.
O caso, que entra no radar das notícias da aviação pelo impacto em segurança operacional, ocorreu durante conexão prevista para um voo com destino a Goiânia.
Segundo a PF, agentes da Delegacia Especial no Aeroporto Internacional do Galeão (DEAIN) identificaram o passageiro e confirmaram a existência de mandado de prisão preventiva expedido pela 5ª Vara Federal de Goiânia (TRF1). Após as formalidades de praxe, o detido foi encaminhado ao sistema prisional do Estado, onde permanece à disposição da Justiça.
O que isso muda na prática (piloto, mecânico e aluno)
- Pilotos e comissários: conheçam e cumpram os procedimentos AVSEC durante embarque/desembarque e no atendimento a autoridades em solo; mantenham o CRM ativo para preservar a segurança e a ordem a bordo e no gate.
- Equipes de solo/ops: coordenação imediata com a segurança aeroportuária e PF para fluxo de passageiros sob custódia; documentação e rastreabilidade de bagagens conforme procedimentos internos do operador.
- Gestores e alunos: revisem os treinamentos obrigatórios de segurança (RBAC 107/108) e planos de contingência para eventos de lei e ordem no aeroporto.
Análise Técnica EPA: segurança operacional e instrução
O episódio se insere no escopo de AVSEC, em que a segurança pública atua integrada ao operador aeroportuário e ao operador aéreo. Em solo, a interface com a PF é coordenada pelo aeroporto, com impacto mínimo na operação quando protocolos são seguidos.
Para o operador e a tripulação, o foco é cumprir os requisitos de segurança: RBAC 107 (segurança da aviação civil nas áreas aeroportuárias) e RBAC 108 (programa de segurança do operador aéreo), alinhados ao Anexo 17 da ICAO (padrões internacionais de proteção contra atos de interferência ilícita).
Treinamentos recorrentes, briefings claros e registros de ocorrência garantem conformidade e reduzem interrupções na malha. Não há indicação de impacto operacional além do procedimento de detenção informado.
O que sabemos e o que ainda falta confirmar
- Confirmado: Prisão de cidadão holandês foragido no Aeroporto do Galeão após desembarque de voo vindo de Lisboa.
- Confirmado: Existência de mandado de prisão preventiva expedido pela 5ª Vara Federal de Goiânia (TRF1) e encaminhamento ao sistema prisional.
- Em apuração: Identidade do passageiro, companhia aérea operadora do voo, horários exatos do desembarque e detalhes do processo de identificação.
Mini-glossário (1 minuto)
- DEAIN: Delegacia Especial da PF no Aeroporto do Galeão, unidade responsável por ações de polícia judiciária no terminal.
- RBAC 107: Regulamento da ANAC que define requisitos de segurança da aviação civil em áreas aeroportuárias.
- Escala (conexão): Parada intermediária do passageiro para trocar de voo antes do destino final.
Fontes consultadas
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