O fato
A ANAC e a Azul Linhas Aéreas renovaram, em 3 de dezembro de 2025, o acordo de cooperação técnica que agiliza a certificação de examinadores Credenciados seniores. O entendimento amplia o escopo de formação dos pilotos da agência para incluir treinamentos na UniAzul, em Campinas, e operações em aeronaves da Azul Conecta.
Segundo comunicado da agência, a parceria visa padronizar procedimentos, acelerar concessões de prerrogativas e fortalecer o sistema de vigilância continuada no Mercado de Aviação brasileiro, com reflexos diretos na qualidade da Segurança de Voo.
O diferencial — análise técnica e educacional
Para quem estuda aviação ou atua como tripulante ou mecânico, é importante entender o papel dos examinadores Credenciados. Esses profissionais conduzem os chamados exames de observação e as avaliações práticas que autorizam pilotos a desempenhar funções de linha. A certificação exige conhecimento técnico, domínio de procedimentos operacionais e padronização na aplicação de critérios.
Ao treinar seus pilotos na UniAzul nas mesmas condições dos profissionais da companhia, a ANAC promove uma troca estruturada de práticas e referência técnica. Essa integração reduz ruído na interpretação de procedimentos e torna mais uniforme a avaliação de proficiência entre regulador e operador.
A inclusão das aeronaves da Azul Conecta é relevante do ponto de vista operacional. A aviação sub-regional opera com aeronaves de porte menor e rotas que exigem procedimentos específicos de performance, de gestão de carga e de operação em aeródromos regionais. O contato dos examinadores com esse repertório operacional melhora a capacidade de avaliação em contextos variados, do transporte regional ao voo comercial convencional.
Termos práticos que valem anotar: quando falamos em vigilância continuada, referimo‑nos ao conjunto de ações da autoridade que monitora a conformidade operacional e técnica das empresas. A padronização citada no acordo contribui para que as análises da ANAC sejam mais precisas, acelerando processos como concessão de prerrogativas e credenciamento.
Para estudantes de pilotagem e profissionais em formação, o efeito imediato é duplo: primeiro, um caminho mais rápido e previsível para quem almeja se tornar examinador ou instrutor; segundo, maior alinhamento entre o que se aprende na teoria e o que é exigido em avaliações práticas realizadas por profissionais treinados em ambiente operacional real.
Do ponto de vista de segurança operacional, a uniformidade técnica reduz inconsistências nas observações de voo, eleva a confiabilidade das avaliações e, consequentemente, contribui para a mitigação de riscos em operações comerciais e regionais.
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