Imagem horizontal 16:9 de um rato a bordo em voo KLM AMS-Aruba, ilustrando o incidente que cancelou conexões e retém 250 passageiros

Rato a bordo em voo KLM AMS–Aruba cancela conexões e retém 250 passageiros

  • O que aconteceu: Um rato foi avistado a bordo de um Airbus A330 da KLM no trecho Amsterdã–Aruba, levando ao cancelamento da conexão para Bonaire e do retorno para Amsterdã; cerca de 250 passageiros ficaram retidos.
  • Por que importa: Roedores podem danificar fiação e contaminar a cabine, exigindo limpeza profunda, inspeções técnicas e suspensão de voos até a liberação.
  • O que muda na prática: Reforço de checagens de cabine e galleys, reporte imediato à manutenção e aplicação rigorosa de protocolos de controle de pragas antes de qualquer novo voo.

Por Redação EPA

Um rato foi flagrado correndo na cabine de um A330 da KLM após o voo cruzar o Atlântico e chegar a Aruba, o que paralisou conexões e reteve cerca de 250 passageiros.

O caso ganhou destaque nas notícias da aviação por envolver segurança operacional e manutenção. Segundo o jornal De Telegraaf, a tripulação optou por seguir até Aruba para reduzir o impacto imediato sobre os viajantes, mas a situação só foi normalizada após mais de 36 horas, após limpeza profunda e controle de pragas na aeronave.

Com a detecção do roedor, o voo de conexão para Bonaire e o retorno para Amsterdã foram cancelados. A KLM acomodou passageiros em Aruba enquanto a aeronave passava por higienização e inspeções. Vídeos nas redes sociais mostram o animal dentro da cabine. Até a publicação, a KLM não havia se manifestado oficialmente.

Especialistas citados apontam possíveis vias de entrada de roedores em aeronaves (aberturas de portas de serviço, trem de pouso, cargas e bagagens) e lembram que a presença desses animais requer procedimentos rigorosos de descontaminação. Passageiros afetados podem ter direito a compensação conforme o Regulamento (CE) 261/2004, dependendo do enquadramento do caso.

O que isso muda na prática (piloto, mecânico e aluno)

  • Cabine/Comissários: Redobrar inspeções visuais pré-voo em galleys, compartimentos e áreas de lixo/catering; reportar imediatamente qualquer indício (ex.: excrementos) via canal de safety.
  • Tripulação técnica: Diante de evidência de praga, coordenar com operações/manutenção para imobilizar a aeronave até a liberação; registrar no livro técnico (tech log) e acionar protocolo da empresa.
  • Manutenção: Executar limpeza e dedetização conforme procedimento do operador; inspecionar chicotes e áreas sensíveis (pisos técnicos, porões, galleys) para prevenir dano oculto à fiação.
  • Operações/Despacho: Planejar contingências de acomodação e reacomodação; comunicar estimativas realistas de retomada considerando tempo de limpeza e inspeção.
  • Formação/Escolas: Incluir controle de pragas e higiene de cabine em briefings de segurança e módulos de CRM, destacando reporte precoce e coordenação entre áreas.

Análise Técnica EPA: segurança operacional e instrução

A presença de roedor a bordo representa risco operacional por potencial dano a sistemas (especialmente fiação) e por contaminação biológica. Por isso, a suspensão de etapas seguintes e a limpeza profunda são medidas esperadas antes de nova decolagem.

Do ponto de vista regulatório, operadores regidos por normas equivalentes ao RBAC 121 (Brasil, regras para transporte aéreo regular) e pela EASA (Europa, ex.: Part-M/Part-CAMO para aeronavegabilidade contínua) devem assegurar aeronavegabilidade e higiene da cabine antes de liberar a aeronave. Embora MEL trate de despachabilidade de sistemas/equipamentos, praga a bordo tipicamente exige intervenção de manutenção e limpeza, não sendo um item “despachável”.

Em aeroportos, o tema integra programas de wildlife/pest management alinhados à ICAO (OACI) — a presença de mamíferos em áreas aeroportuárias e aeronaves demanda mitigação e vigilância contínuas. Para quem acompanha aviação noticias, a lição é clara: reporte imediato, coordenação entre cabina–cockpit–manutenção e liberação formal após higienização e inspeções.

O que sabemos e o que ainda falta confirmar

  • Confirmado: Rato avistado em um KLM A330 no trecho Amsterdã–Aruba; tripulação levou a aeronave até Aruba e cancelou conexões seguintes.
  • Confirmado: Conexão para Bonaire e retorno a Amsterdã cancelados; cerca de 250 passageiros retidos; limpeza profunda realizada; normalização após mais de 36 horas.
  • Confirmado: KLM ofereceu hospedagem em Aruba; vídeos nas redes sociais mostraram o animal a bordo.
  • Em apuração: Forma exata de ingresso do roedor; existência (ou não) de danos à fiação/sistemas; posicionamento oficial detalhado da KLM e cronograma da aeronave.

Mini-glossário (1 minuto)

  • RBAC 121: Regulamento brasileiro da ANAC para operações de transporte aéreo regular; define requisitos de operação, tripulação e manutenção.
  • Regulamento (CE) 261/2004: Norma europeia que estabelece direitos dos passageiros em atrasos/cancelamentos e regras de compensação.
  • ICAO (OACI): Agência da ONU que define padrões e práticas recomendadas para a aviação civil internacional.

Fontes consultadas


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