- O que aconteceu: O Boeing 787-9 permanece operando no Grupo LATAM, mas não foi incorporado à frota certificada da LATAM Brasil.
- Por que importa: Impacta planos de carreira e treinamento de pilotos, comissários e mecânicos no país (habilitações, mobilidade interna e manutenção em materiais compostos).
- O que muda na prática: Oportunidades existem via outras subsidiárias do grupo; no Brasil, qualificações seguem focadas nos tipos atualmente operados sob o RBAC 121.
Por Redação EPA
O Grupo LATAM mantém o Boeing 787-9 em operação, mas a LATAM Brasil não o incorporou à sua frota até o momento.
Para quem acompanha notícias da aviação, a distinção é relevante: os 787-9 do grupo atendem rotas internacionais que chegam ao Brasil via outras subsidiárias (e respectivos certificados locais).
Até esta publicação, não há anúncio oficial da LATAM sobre 787-9 na AOC brasileira; conferimos a página de frota do Grupo LATAM, o painel de Orders & Deliveries da Boeing e a consulta pública do RAB/ANAC.
Para a comunidade técnica no Brasil, isso significa que oportunidades com o 787-9 passam por processos de mobilidade interna no grupo e por treinamentos específicos de tipo realizados em TRTOs (centros de treinamento) homologados.
O que isso muda na prática (piloto, mecânico e aluno)
- Piloto: para voar o 787-9 é necessária habilitação de tipo B787 (RBAC 61), curso inicial, LIFUS e cheque de proficiência; inglês ICAO em dia.
- Comissário: treinamento inicial/específico do tipo (door training, emergências, CRM) conforme programa aprovado pelo operador RBAC 121.
- Mecânico: familiaridade com estruturas em compósito, elétrico mais-eletrônico e procedimentos NDT; certificações e treinamentos sob RBAC 65/145.
Análise Técnica EPA: segurança operacional e instrução
No RBAC 61 (licenças e habilitações), a transição para widebody de nova geração exige curso de tipo B787, differences training e verificação de proficiência periódica. Em ambiente RBAC 121 (operações regulares), o operador define SOPs, MEL e treinamento recorrente, incluindo itens EDTO/ETOPS para longos trechos oceânicos.
Em manutenção (RBAC 145), o 787-9 demanda capacitação em compósitos estruturais e diagnóstico avançado em sistemas elétricos/aviónicos. Para fatores humanos, SMS e FRMS bem implementados são críticos em voos de longo alcance.
Para o aluno que mira widebodies, foque no domínio de FMS, automação, gerenciamento de energia e inglês técnico; acompanhar notícias aviação ajuda a entender janelas reais de oportunidade no grupo.
O que sabemos e o que ainda falta confirmar
- Confirmado: O 787-9 integra a frota do Grupo LATAM e opera em rotas internacionais do conglomerado.
- Confirmado: A consulta pública do RAB/ANAC não indica 787-9 com matrícula brasileira vinculada à LATAM Brasil até a data desta publicação.
- Em apuração: Eventuais planos futuros de incorporar o 787-9 na LATAM Brasil não foram anunciados oficialmente.
Mini-glossário (1 minuto)
- RBAC 61: Regulamento que trata de licenças/habilitações de tripulantes no Brasil.
- RBAC 121: Regras para operações aéreas regulares de transporte público.
- ETOPS/EDTO: Normas para voos prolongados de bimotores longe de alternados adequados.
Fontes consultadas
- Grupo LATAM — Frota
- Boeing — Orders & Deliveries
- ANAC — Registro Aeronáutico Brasileiro (consulta pública)
✈️ Não seja surpreendido na banca da ANAC
Notícias mudam, mas a base teórica é o que garante sua segurança e sua carteira. Garanta sua aprovação estudando com quem entende.

