Imagem de capa horizontal 16:9 representando a brigada aeromóvel do exército passa comando, destacando doutrina e preparo

Brigada Aeromóvel do Exército passa comando; foco em doutrina e preparo

  • O que aconteceu: a Brigada de Infantaria Aeromóvel realizou, em 11 de dezembro, a Passagem de Comando do Gen Bda Igor Lessa Pasinato para o Gen Bda Pedro Aires Pereira Junior.
  • Por que importa: o ato reforça a continuidade da liderança, a identidade dos “Gorros Bege” e os avanços do Projeto Brigada Aeromóvel 2040 em gestão, doutrina e preparo operacional.
  • O que muda na prática: tendência de manutenção e fortalecimento da doutrina aeromóvel, com impacto em padronização de treinamento, integração com a Aviação do Exército e prontidão.

Por Redação EPA

A Brigada de Infantaria Aeromóvel (Brigada Fornovo di Taro) realizou, em 11 de dezembro, a solenidade de Passagem de Comando. O Gen Bda Igor Lessa Pasinato (Fornovo Uno 57) transmitiu o cargo ao Gen Bda Pedro Aires Pereira Junior (Fornovo Uno 58). “Fornovo Uno” é a denominação tradicional atribuída ao comandante da Brigada.

O rito incluiu a passagem do Machado Aratu, símbolo da transferência de responsabilidades, e a inauguração do retrato do Gen Pasinato na galeria de ex-Comandantes. Na ocasião, ele recebeu a Medalha Tributo à Força Expedicionária Brasileira (FEB).

A cerimônia teve como ápice a formatura da tropa e contou com a presença de autoridades militares e civis, incluindo o Gen Div Edson Massayuki Hiroshi (Comandante da 2ª Divisão de Exército), o Gen Ex Vet João Carlos Vilela Morgero (Fornovo Uno 46), o Gen Ex Vet Oswaldo de Jesus Ferreira e o Gen Div Êmerson Alexandre Januário (Comandante do CAvEx).

Segundo registro oficial, houve destaque para o avanço do Projeto Brigada Aeromóvel 2040, com progressos em gestão, doutrina e preparo operacional.

O que isso muda na prática (piloto, mecânico e aluno)

  • Padronização e continuidade: tendência de fortalecimento da doutrina aeromóvel favorece treinamentos consistentes em zonas de pouso/extração (LZ/PZ), carga externa e operações NVG.
  • Integração com a Aviação do Exército: possíveis agendas conjuntas intensificam interoperabilidade ar-terra e lições aplicáveis a operações civis especiais (planejamento de risco, CRM, briefing de solo).
  • Carreira e instrução: oportunidades de cursos e exercícios conjuntos podem gerar demanda por instrutores, manutenção e capacitações correlatas (fatores humanos, sobrevivência, comunicações).

Análise Técnica EPA: segurança operacional e instrução

Transições de comando bem planejadas preservam a doutrina e a cultura de segurança: procedimentos em LZ/PZ, disciplina de cabine e coordenação ar-terra. O destaque ao Projeto 2040 sinaliza continuidade de investimentos em preparo, padronização de SOPs e treinamento progressivo (diurno/noturno, NVG, carga externa e MEDEVAC).

Para operações que interajam com o espaço aéreo civil, boas práticas incluem coordenação com o órgão ATS (DECEA) e publicação de NOTAM quando necessário. No meio civil, RBAC 91 (regras gerais de operação) e RBAC 61 (licenças e habilitações) norteiam padrões de proficiência e reforçam a importância de cheques recorrentes; a lógica de gestão de risco é análoga e transferível.

Fatores humanos permanecem centrais: CRM entre tripulações de asas rotativas e frações terrestres, briefings claros, gestão de fadiga e manutenção preditiva. A ênfase em doutrina e preparo sugere continuidade de inspeções rigorosas, cenários simulados e validações periódicas.

Mini-glossário (1 minuto)

  • Aeromóvel: emprego de tropas por helicópteros para inserção, extração e mobilidade tática rápida.
  • CAvEx: Comando de Aviação do Exército; coordena a aviação do Exército e a doutrina de asas rotativas.
  • RBAC 61: regulamento da ANAC que trata de licenças/habilitações de pilotos civis e requisitos de proficiência.

Fontes consultadas


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