Porto Velho pede alfândega no Aeroporto Jorge Teixeira para voos e cargas

  • O que aconteceu: O prefeito de Porto Velho, Léo Moraes, reuniu-se em Brasília com o secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, para cobrar o alfandegamento do Aeroporto Internacional Governador Jorge Teixeira.
  • Por que importa: Sem área alfandegada, o terminal não pode operar voos ou cargas internacionais. A habilitação destrava rotas, empregos e cadeias logísticas regionais.
  • O que muda na prática: Por ora, nada. A operação internacional depende de decisão formal da Receita Federal e da coordenação com órgãos de fronteira e o administrador aeroportuário.

Por Redação EPA

A Prefeitura de Porto Velho (RO) reforçou em Brasília o pedido para que o Aeroporto Internacional Governador Jorge Teixeira seja habilitado como ponto alfandegado. Em reunião com o secretário especial da Receita Federal, Robinson Sakiyama Barreirinhas, o prefeito Léo Moraes apresentou o cenário atual do terminal e cobrou um posicionamento oficial do Governo Federal.

Segundo o município, o aeroporto já dispõe de equipamentos, logística e mobiliário para o início da fiscalização aduaneira. Apesar da infraestrutura, o terminal não registra movimentação internacional de passageiros ou de cargas.

Para Léo Moraes, a habilitação é estratégica pelo posicionamento geográfico próximo a Peru e Bolívia, com potencial de rota de saída para a Ásia. A Prefeitura aguarda resposta formal da Receita Federal ao ofício encaminhado.

A Receita Federal é o órgão que define, homologa e autoriza espaços alfandegados no país, etapa necessária antes de qualquer operação internacional.

O que isso muda na prática (piloto, mecânico e aluno)

  • Pilotos e operadores (RBAC 121/135): somente após o alfandegamento será possível planejar voos internacionais regulares ou charter com partida/chegada em Porto Velho.
  • Equipe de manutenção e comissários: eventual aumento de voos internacionais amplia demanda por treinamentos de atendimento a inspeções aduaneiras, sanitárias e de segurança.
  • Alunos e recém-formados: acompanhem comunicados oficiais do aeroporto e da Receita; a abertura ao tráfego internacional pode gerar vagas em operações, ground handling e despacho.

Análise Técnica EPA: segurança operacional e instrução

Alfandegamento é pré-requisito para voos internacionais e envolve integração entre Receita Federal (aduana), Polícia Federal (controle migratório) e vigilâncias sanitária/animal/vegetal. A operação segura exige áreas segregadas, canais de inspeção, TECA de cargas e procedimentos padronizados de inspeção.

Para operadores aéreos, a mudança exige revisão de manuais e treinamento, incluindo despacho internacional, documentação de carga e coordenação de fronteira. O SGSO do aeroporto e das empresas deve endereçar novos riscos de fluxo internacional.

Referências regulatórias citadas: RBAC 121 (operações regulares de transporte aéreo), RBAC 135 (táxi-aéreo e operações não regulares) e RBAC 139/153 (certificação e operação de aeródromos) — normas da ANAC que estabelecem requisitos operacionais e de segurança.

O que sabemos e o que ainda falta confirmar

  • Confirmado: Reunião em Brasília entre o prefeito Léo Moraes e o secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas.
  • Confirmado: O aeroporto dispõe de estrutura básica para fiscalização aduaneira, mas não opera voos nem cargas internacionais.
  • Em apuração: Prazo e decisão oficial da Receita Federal sobre o alfandegamento e a eventual necessidade de ajustes operacionais adicionais com órgãos de fronteira.

Mini-glossário (1 minuto)

  • Alfandegamento: Ato da Receita Federal que habilita áreas do aeroporto para controle aduaneiro de entrada e saída de pessoas e mercadorias.
  • RBAC 139: Regulamento da ANAC sobre certificação operacional de aeródromos, definindo requisitos de segurança e infraestrutura.
  • Polícia Federal (migração): Órgão que realiza controle de passaportes e fronteira em voos internacionais.

Fontes consultadas


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