- O que aconteceu: A Polícia Federal prendeu dois passageiros foragidos durante fiscalização de rotina no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes (Manaus).
- Por que importa: Reforça a efetividade dos protocolos AVSEC e a integração com a PF em aeroportos, com atenção a procedimentos e possíveis impactos operacionais.
- O que muda na prática: Tripulações, alunos e equipes devem estar preparados para abordagens legais, portar documentação e prever tempo extra nas inspeções.
Por Redação EPA
A Polícia Federal prendeu, em fiscalização de rotina no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus, dois passageiros identificados como foragidos da Justiça — fato que ganhou espaço nas notícias da aviação pelo foco em segurança aeroportuária.
Segundo a PF, havia ordens de prisão expedidas pelo Tribunal de Justiça do Amazonas, Vara da Comarca de Carauari, pelos crimes de tráfico e homicídio.
Após a identificação, os detidos foram encaminhados à Superintendência da PF no Amazonas para os procedimentos legais e permanecem à disposição da Justiça.
A ação ocorreu na segunda-feira, 29 de dezembro, durante fiscalização de rotina no terminal.
O que isso muda na prática (piloto, mecânico e aluno)
- Piloto/comissário: seguir orientações da autoridade e do operador aeroportuário, manter postura profissional, acionar liderança de cabine e registrar eventuais impactos no relatório de voo.
- Aluno de aviação: portar documento oficial com foto e crachá (quando aplicável), chegar com antecedência para inspeções e conhecer o fluxo de acesso às áreas restritas.
- Mecânico/equipe de manutenção: conferir validade de credenciais e autorizações de acesso; cumprir controles previstos no RBAC 107 em áreas operacionais.
- Operadores e escolas: incluir AVSEC em treinamentos iniciais/recorrentes; simular abordagem de autoridade, cadeia de comunicação e preservação de evidências quando necessário.
Análise Técnica EPA: segurança operacional e instrução
Em aeroportos brasileiros, o controle de acesso e inspeções seguem o RBAC 107, que estabelece requisitos de segurança da aviação civil contra atos de interferência ilícita para operadores aeroportuários.
A presença da PF em ações de rotina integra o ecossistema AVSEC com concessionárias e operadores aéreos. Para quem acompanha notícias aviação, a lição é clara: procedimentos funcionam quando há coordenação e conformidade documental.
Fatores humanos: manter calma, comunicação objetiva e cooperação com a autoridade reduz riscos e preserva a eficiência do terminal. Briefings de cabine e de solo devem incluir conduta em diligências e proteção de dados dos passageiros.
Treinamento: role-plays de abordagem, revisão de credenciais e atualização periódica de manuais de operações ajudam a evitar desvios. Se aplicável, alinhar políticas internas aos RBAC 107/108 e às diretrizes AVSEC do operador.
O que sabemos e o que ainda falta confirmar
- Confirmado: duas prisões de passageiros foragidos durante fiscalização de rotina no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes.
- Confirmado: ordens de prisão emitidas pelo Tribunal de Justiça do Amazonas, Vara da Comarca de Carauari, por tráfico e homicídio.
- Confirmado: detidos encaminhados à Superintendência da PF no Amazonas e mantidos à disposição da Justiça.
- Em apuração: identidades dos detidos, voos/companhias envolvidos e horários exatos da ação.
- Em apuração: eventual impacto operacional (atrasos/filas) no Aeroporto de Manaus.
Mini-glossário (1 minuto)
- AVSEC: segurança da aviação civil contra interferência ilícita; inclui controle de acesso, inspeções e resposta.
- RBAC 107: regulamento da ANAC que define requisitos de segurança em aeroportos e áreas operacionais.
- Área Restrita de Segurança (ARS): zona do aeroporto com acesso controlado e credenciamento obrigatório.
Fontes consultadas
- Polícia Federal — comunicação social (29 de dezembro)
- ANAC — RBAC 107 (regulamento AVSEC)
- Tribunal de Justiça do Amazonas (site institucional)
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